Congresso Internacional sobre Ensino Especial
Realiza-se hoje, por iniciativa do Ministério da Educação, um Congresso Internacional sobre Ensino Especial.
Entre as várias ideias do Executivo, a de identificar os alunos com necessidades especiais através da classificação que é feita pelas regras da Organização Mundial de Saúde tem sido particularmente polémica.
O Governo diz que já seria um avanço face ao actual sistema, mas os críticos alegam que esse critério deixará muitas crianças de fora.
Hoje mesmo, á porta do Congresso a FENPROF distribuiu panfletos com criticas á reforma.
Segundo Mário Nogueira, as medidas do Ministério contrariam as indicações da UNESCO sobre este assunto.
“Objectivamente ao que nós hoje assistimos é ao Estado Português, isto é, o Ministério da Educação e o Governo, a tomarem medidas que contrariam essas convenções, nomeadamente quando deixam de fora milhares e milhares de alunos que, não tendo deficiência, mas tendo necessidades educativas especiais, deixam de estar integrados por esta classificação. Ou seja deixam de ser elegíveis para efeito de apoios, e isso significa uma grave ruptura com aquilo que são princípios fundamentais da escola pública”, considera o dirigente da FENPROF.
FA
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