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Mãe em desespero – Deficiente profunda colocada em escola ‘normal’

Uma criança de seis anos, com 95% de incapacidade, foi colocada no agrupamento de escolas Alexandre Herculano, pela Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT).

A menina tem um atraso mental ao nível de um bebé de meses, não controla o próprio corpo, tem de ser alimentada por uma sonda, não fala e tem um elevado défice auditivo e visual. Necessita de transporte especial e de um local e de técnicos que a possam estimular.

A mãe, desesperada após ter sido informada da colocação da sua filha no agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, apela à DRELVT para que reconsidere e considere a filha uma excepção à regra que encaminha todas as crianças, mesmo deficientes, para instituições regulares, após os seis anos.

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E o volta atrás…:

Ministério garante ensino especial para criança com deficiência profunda
O Ministério da Educação garantiu hoje que a criança de seis anos de Santarém portadora de deficiência profunda poderá continuar a frequentar o ensino especial enquanto os encarregados de educação assim o desejarem

19/07/2008 Posted by | Necessidades Educativas Especiais | , | 1 Comentário

Congresso Internacional sobre Ensino Especial

Realiza-se hoje, por iniciativa do Ministério da Educação, um Congresso Internacional sobre Ensino Especial.

No congresso será abordada a reforma que o Governo quer aplicar já no próximo ano.

Entre as várias ideias do Executivo, a de identificar os alunos com necessidades especiais através da classificação que é feita pelas regras da Organização Mundial de Saúde tem sido particularmente polémica.

O Governo diz que já seria um avanço face ao actual sistema, mas os críticos alegam que esse critério deixará muitas crianças de fora.

Hoje mesmo, á porta do Congresso a FENPROF distribuiu panfletos com criticas á reforma.

Segundo Mário Nogueira, as medidas do Ministério contrariam as indicações da UNESCO sobre este assunto.

“Objectivamente ao que nós hoje assistimos é ao Estado Português, isto é, o Ministério da Educação e o Governo, a tomarem medidas que contrariam essas convenções, nomeadamente quando deixam de fora milhares e milhares de alunos que, não tendo deficiência, mas tendo necessidades educativas especiais, deixam de estar integrados por esta classificação. Ou seja deixam de ser elegíveis para efeito de apoios, e isso significa uma grave ruptura com aquilo que são princípios fundamentais da escola pública”, considera o dirigente da FENPROF.

FA

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07/06/2008 Posted by | Uncategorized | | Deixe um comentário